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Acusado de matar a esposa em Igreja Nova é condenado a mais de 20 anos de prisão

Elizenilda Teodoro Moreira foi assassinada dentro de sua própria residência

O réu José Milton Moreira foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão pelo femicídio que teve como vítima sua própria esposa, Elizenilda Teodoro Moreira, crime registrado em novembro de 2017 na cidade de Igreja Nova.

O julgamento de Cascão, como é popularmente conhecido, foi realizado pelo Tribunal do Júri da 8ª Vara Criminal da Capital nesta terça-feira, 22 de março, e foi presidido pela juíza Luana Cavalcante de Freitas.

Após todos os debates e interrogatório do réu, o conselho de sentença se reuniu em sala secreta onde votou pela condenação do acusado pelo homicídio qualificado pelo motivo torpe e pelo crime ter sido cometido mediante dissimulação ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima, além da qualificadora do feminicídio.

Diante disso, a magistrada fixou a pena do acusado em 20 anos e 10 meses de reclusão em regime inicialmente fechado e em presídio de segurança máxima.

De acordo com a denúncia, José Milton tinha relacionamentos extraconjugais, o que motivava ciúmes e brigas constantes entre ele e a esposa. Ainda segundo os autos, o réu ameaçou por diversas vezes a vítima. No dia do crime, ele a empurrou, fazendo com que Elizenilda viesse a óbito.

Em sua defesa, José Milton disse que foi agredido verbalmente pela esposa e que ela chegou a apontar uma arma de fogo contra ele. Sustentou ainda que empurrou a mulher em legítima defesa e que ela acabou batendo a cabeça na parede. No entanto, após o crime que chocou os moradores de Igreja Nova, o mesmo chegou a levantar a hipótese de que a esposa havia sido vítima de um latrocínio, chegando a mudar a versão e confessar o crime, posteriormente, em juízo.

“A conduta do réu se demonstrou altamente reprovável, extrapolando o que se espera de um juízo de reprovabilidade, haja vista que o acusado atuou na trama delitiva de maneira ardilosa, ao premeditar o crime, pois se armou anteriormente justamente com o intuito de ceifar a vida da vítima. Ademais, tentou dissimular o crime, simulando uma situação de latrocínio, o que demonstra ainda mais frieza”, declarou a juíza em trecho da sentença.
por Redação

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