Os consumidores que foram às compras no final do ano sentiram o peso da inflação em todo o país, mas sobretudo os de Aracaju, onde o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,92%, superior ao registrado no Brasil (0,73%) e ao mês de dezembro de 2020 (0,91%). O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com referência ao acumulado de 2021, Aracaju fechou o ano com 10,14% de elevação no IPCA, bem acima dos 4,14% registrados em 2020 e outra vez superando a média nacional, de 10,06%.
No Brasil, essa é a maior alta desde 2015, praticamente o dobro da meta estabelecida para 2021 pelo Banco Central, de 5,25%.
Em carta aberta enviada ao ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente do Banco Central, Roberto de Oliveira Campos Neto, apresenta motivos que levaram a inflação a estourar o teto da meta.
De acordo com o documento, os principais fatores que levaram a inflação em 2021 a ultrapassar o limite superior de tolerância foram: a forte elevação dos preços de bens transacionáveis em moeda local, em especial os preços de commodities; a bandeira de energia elétrica de escassez hídrica; os desequilíbrios entre demanda e oferta de insumos, e gargalos nas cadeias produtivas globais, provocados pela pandemia.
“O fraco regime de chuvas levou ao acionamento de termoelétricas e de outras fontes de energia de custo mais elevado durante a segunda metade de 2021, resultando em aumento expressivo das tarifas de energia elétrica”, relatou o presidente do Banco Central.
IPCA de dezembro em Aracaju
Em Aracaju, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou dezembro em 0,92%, sem variação em relação a novembro, mas superior à taxa registrada no país, de 0,73%. Segundo o IBGE, a alta nos preços foi puxada, principalmente, por artigos do vestuário, grupo que registrou aumento de 3,03%. O maior impacto veio dos preços das roupas (3,24%) e dos calçados (2,86%).
O segundo grupo de produtos e serviços com maior inflação foi o de Artigos de residência, com índice de 2,11%. No grupo, o maior impacto veio da aceleração do preço dos móveis e utensílios (2,45%) e dos aparelhos eletrônicos (2,29%).
O grupo Alimentação e bebidas aparece em terceiro lugar, com alta de 1,40%, impulsionada pelo aumento do preço das frutas (6,41%), tubérculos, raízes e legumes (5,43%) e carnes (2%).
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 30 de novembro e 27 de dezembro de 2021.
INPC registra alta de 0,92% em Aracaju
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC do mês de outubro apresentou variação de 0,92%, superior ao índice de novembro (0,85%). Em 2021, o índice acumulou alta de 9,69%.
Com informações do IBGE
https://www.f5news.com.br/economia/sergipe-encerra-ano-com-inflacao-de-1014-acima-da-media-nacional.html
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