Há dois anos, foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) o primeiro caso de Covid-19 no Estado de Sergipe. Tratava-se de uma mulher, residente em Aracaju, com 36 anos, que tinha acabado de retornar da Espanha. Dias antes, a Organização Mundial da Saúde (OMS), tinha elevado o estado de contaminação nos continentes, à pandemia do coronavírus.
Depois disso, o número de casos foi acelerando progressivamente em todo o mundo. Em Sergipe não foi diferente, dados do boletim epidemiológico desta segunda-feira,14, elaborado pela SES, apontam que no estado, desde do início da pandemia, 322.803 pessoas testaram positivo para a doença e 6.288 morreram.
Com a crise sanitária mundial, muita coisa mudou. Foi necessário que o Estado se preparasse para combater a doença no território e que a população adotasse todas as medidas de enfrentamento à pandemia. Além do uso obrigatório da máscara, que atualmente tem sua flexibilização discutida, cuidados reforçados com a higiene das mãos e das superfícies, por exemplo, entraram na rotina dos sergipanos. “Desde o primeiro momento, foram tomadas algumas medidas. O Estado estabeleceu o seu Comitê Científico para as avaliações da pandemia e elaboração de protocolos e medidas de enfrentamento”, relembrou o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes.
Durante esses 24 meses, acontecimentos como novas variantes fizeram com que os números de casos e óbitos chegassem ao pico, em determinados momentos, explica o infectologista Marco Aurélio.
“Passamos por um período de controle no segundo semestre de 2021, mas tudo mudou com o surgimento de uma nova variante, com alta capacidade de transmissibilidade. Voltamos a ter uma nova onda no início deste ano, tendo o pico em fevereiro. Agora essa onda está em queda e foi a onda mais curta que tivemos, uma onda que o aumento de casos de forma explosiva, uma transmissão intensa, uma positividade altíssima de exames, mas sem reflexos importantes nos números de óbitos e internações”, disse.
O controle da doença, segundo o médico, tem relação direta com a vacinação contra a Covid-19. “Isso sem dúvida nenhuma é efeito da vacinação que iniciamos no Estado em 19 de janeiro de 2021. Como os estudos já mostraram, a vacina não elimina o risco da infecção, mas diminui a carga viral, as formas graves, diminui as chances de internações e óbitos.”, destaca.
Por outro aspecto, mesmo passando por um momento privilegiado da pandemia, com uma boa cobertura vacinal, o médico alerta que a imunização deve melhorar. “Identificamos que independente da medida, se é tirar a máscara ou não, alguns grupos precisam estar mais atentos que outros. Os que estão em tratamentos para doenças crônicas, precisam continuar tomando muito cuidado. Quando olhamos para casos graves, ou são pessoas não vacinadas, ou essas pessoas estão vacinadas de forma incompleta (sem segunda dose ou dose de reforço). É fundamental que se entenda isso. Individualmente as pessoas precisam tomar suas opções a depender dos seus riscos”, finaliza o médico.
Fonte e foto assessoria
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