
Uma comissão de moradores do Residencial Marcelo Déda, no Lulão, em Propriá, participou do Jornal da Propriá FM nesta quarta-feira (2) para relatar a preocupação com a desocupação do local devido à retomada das obras. Após quatro anos vivendo nos imóveis, eles temem ser removidos sem a certeza de que poderão retornar. Segundo os moradores, foram instruídos a ocupar os apartamentos na época, pois estavam em condições de moradia, e investiram recursos próprios para adequar os espaços. Alguns, inclusive, afirmam ter adquirido os imóveis por meio da associação responsável e recebido a garantia de permanência.
A obra, inicialmente avaliada em R$ 11 milhões, e de acordo com o líder da comissão, recebeu um novo aporte de R$ 19 milhões para sua conclusão. No entanto, os moradores denunciam ameaças por parte do presidente da associação, Wellington Chocante, e afirmam possuir documentos que indicam a possibilidade de os apartamentos serem vendidos para outras pessoas. Além disso, muitos enfrentam dificuldades, pois não têm para onde ir após a ordem de desocupação.

Os moradores reforçam que não são contra a continuidade da obra, mas exigem garantias de que poderão retornar aos imóveis após a finalização. Além disso, pedem um auxílio-aluguel, considerando que são pessoas de baixa renda e não têm condições de custear outra moradia temporária. O radialista Patrício Lessa se comprometeu a convidar o presidente da associação para prestar esclarecimentos sobre o caso.
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