Depois de um ano com turmas híbridas – de aulas remotas e presenciais-, a rede particular de ensino de Aracaju retorna às aulas de forma totalmente presencial. Alguns estabelecimentos iniciaram o ano letivo na última segunda-feira (10), mas a grande maioria volta a receber os estudantes na próxima segunda-feira (17). E a expectativa de pais e alunos é grande, principalmente com a chegada das vacinas pediátricas contra a covid-19, nesta sexta-feira (14).
No ambiente escolar, crianças e adolescentes encontram um cenário bem parecido com o do ano anterior, as medidas preventivas, já conhecidas, continuam sendo necessárias e obrigatórias, como o uso da máscara e o do álcool em gel.
Alice Maria, de oito anos, diz que está ansiosa para reencontrar os colegas na escola e que, mesmo com receio da injeção, fica mais tranquila sabendo que logo chegará sua vez de tomar a vacina. “Eu tenho medo, principalmente de ficar doente e ter que ficar internada em um hospital, mas eu me cuido, uso máscara e levo álcool na minha mochila. Estou muito animada com o retorno das aulas presenciais, não quero voltar para o ensino remoto, a gente fica muito presa à tela, minha mãe trabalha e não pode ficar comigo, eu me distraio muito e não presto atenção”, diz.
O pensamento de muitos pais segue a mesma linha do de Alice. A jornalista Luzia Teles é mãe de um menino de sete anos e, ao mesmo tempo em que se vê apreensiva diante do atual cenário, está esperançosa com a proximidade da vacinação das crianças.
“Acho que a vacinação é uma saída para queda nesse aumento dos casos. As pessoas precisam se vacinar e também retornar para a dose de reforço. Mas a minha grande esperança para meu filho é essa vacinação para os pequenos que, com certeza, começará em breve e ele está de bracinho pronto”, comemora.
Para a funcionária pública Andreza Azevedo, é possível voltar à rotina escolar tomando todos os cuidados. Ela também comemora a chegada da vacina para crianças. Mãe de Alice Azevedo, de oito anos, ela diz que fica mais tranquila, porém sem baixar a guarda.
“Continuo em alerta, mantendo os principais cuidados, como o uso do álcool em gel e da máscara, orientando sempre a minha filha quanto aos riscos da doença, afinal a pandemia não acabou. Acredito que a convivência e a integração de Alice com as crianças da escola é fundamental também para a saúde mental dela. São situações que devem ser analisadas de acordo com a realidade de cada família”, disse.
Uma mãe que prefere não ser identificada não concorda com o retorno totalmente presencial e diz que é “um absurdo” não ter outra opção. Ela faz um extenso desabafo no perfil do instagram da Federação dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Sergipe (Fenen-SE), e pede providências.
“Tenho uma filha de 7 anos com asma crônica de difícil controle e ela não tem condições de retornar à escola com tudo isso que estamos vivendo. As escolas tiveram um reajuste absurdo alegando alto investimento em tecnologia para o ensino híbrido durante a pandemia e aí vocês fazem uma palhaçada dessa….. Vocês não têm respeito à vida das nossas crianças!!! “Use máscara” “Lave bem as mãos” “Use álcool 70%”, de nada valem essas instruções em se tratando de crianças, pois estas não têm noção do que está se passando e acabam esquecendo os protocolos de segurança. Por mais que as escolas digam que estão seguindo todos os protocolos de segurança, não é seguro”, diz a postagem.
O presidente da Fenen, Renir Damasceno, falou ao F5 News sobre o retorno das aulas e disse que o ano letivo de 2022 começa com algumas dificuldades, mas com um cenário bem melhor do que o anterior. Confira a entrevista.
Compartilhe por aí:
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para enviar um link por e-mail para um amigo(abre em nova janela)